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Comunidade & Assistência Social

2018
Social
World Bank | IPEA | Centros Referência de Assistência Social (CRAS) de Salvador-BA
Dados sensíveis foram omitidos para respeitar cláusula de confidencialidade e não concorrência prevista em contrato.

Objetivo

Identificar como se dá a relação de gênero dentro das famílias e comunidades carentes da capital baiana e como os homens se relacionam com a assistência social.

 

Minha atuação

Como Designer de serviço realizei entrevistas de profundidade com os homens que frequentam os CRAS de Salvador-BA para identificar as razões que o levam a frequentar o serviço social ou não. Participei documentando e decupando as entrevistas com mulheres e crianças. Auxiliei a facilitação com os colaboradores dos CRAS e Secretaria de Assistência Social da capital Baiana.

 

Contexto

A hipótese geral era que homens que frequentam os CRAS tendem a ser menos violentos e mais participativos na gestão doméstica e familiar. Assim, os agentes públicos e fomentadores do projeto, visavam encontrar os perfis de homens que frequentam ou não o CRAS e seus motivos. Também era interesse desses fomentadores que as mulheres e crianças fossem ouvidas e ajudassem a construir esse perfil para que o projeto não fosse enviesado apenas pelos homens.


Entrevista de profundidade

Realizamos 16 entrevistas de profundidades em 5 CRAS de comunidades diferentes. Entre os entrevistados estavam homens, mulheres, crianças e adolescentes dessas regiões.


Devido à complexidade e sensibilidade do tema, usamos de técnicas da antropologia para realizar as entrevistas.


Entre outros artefatos, usamos cards contextuais com imagens para entendermos o papel social, econômico e nas atividades domésticas de cada entrevistado. Também dividimos a equipe por perfil, sendo as mulheres do time responsáveis pela entrevista das mulheres e crianças dos CRAS, e os homens da equipe pela entrevista dos homens e adolescentes do mesmo gênero.

Dessas entrevistas identificamos 6 perfis masculinos e suas razões para frequentar ou não o CRAS.



Desenho da jornada

De posses dos dados coletados em entrevista e dos 6 perfis desenhados, realizamos um workshop com 29 agentes sociais de todos os CRAS de Salvador.


Neste workshop identificamos possíveis ações para aumentar o engajamento dos homens no CRAS. Também elaboramos a jornada dele dentro do serviço social e elencamos os pontos positivos e as dores encontrados por eles ao frequentar os Centros Referência de Assistência Social.



Entrega

Entregamos a jornada de usuário desenhada em workshop formatada para uso no dia a dia dos colaboradores do CRAS. Fichas com todos os perfis mapeados, suas dores, necessidades e motivos para frequentarem o Serviço Social. Book com todas as soluções propostas, detalhadas e organizadas conforme prioridade e investimento necessário.


Resultados

O projeto proporcionou aos Colaboradores dos CRAS maior entendimento do público atendido além de gerar maior senso de pertencimento aos moradores das comunidades. Foi possível mapear ações que promovem maior integração, participação e pertencimento dos homens ao serviço social. Também nos permitiu desmistificar o CRAS para os homens. Até então, muitos achavam que era uma casa de apoio apenas às mulheres.

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